29/05/2009

Hijos de la Nubes (Documentário)



Filhos das Nuvens

Em Maio de 2005, depois de 30 anos de ocupação marroquina, estudantes saharauis começaram uma série de manifestações reivindicando o seu direito à auto-determinação do Sahara Ocidental segundo o mandato das Nações Unidas. As autoridades marroquinas responderam com uma brutal campanha de repressão, detendo e torturando os activistas de direitos humanos, estudantes saharauis e menores de idade.

Um ano depois, Carlos González viaja a El Aaiún, Sahara Ocidental, para rodar um documentário sobre a onda de repressão desencadeada pelas forças de segurança do reino de Marrocos. Acompanhado durante a sua viagem pelo activista de direitos humanos Hmad Hammad, Carlos González entrevista estudantes e activistas de direitos humanos sobre as suas experiencias vivendo sob a ocupação marroquina. Vigiado pela policia marroquina desde pouco tempo da sua chegada a El Aaiún, Carlos foi detido, interrogado durante oito horas e expulso do Sahara Ocidental. No dia 6 de Junho, o periódico Assabah de Casablanca publica uma confissão falsa em que Carlos admite ser um agente do presidente da Venezuela Hugo Chávez.




25/05/2009

Na sede da ONU de Smara quatro activistas saharauis exigem o fim do extermínio do povo sahararaui por parte de Marrocos


25 de Maio de 2009
A sede da Missão das Nações Unidas para o Sahara Ocidental na cidade de Smara permanece rodeada por efectivos de segurança marroquinos

Quatro activiistas dos Direitos Humanos identificados como Said Sidi Mohamed, Saad Enguilla Bujarsi, Said El Beilal y Hamadi Nasiri permanecem encerrados na sede da Missão Unidas para o Referendo do Sahara Ocidental (MINURSO) na cidade de Smara, nos territórios ocupados pelo reino de Marrocos há mais de trinta anos,  para exigir o " fim do extermínio do povo saharaui por parte de Marrocos" segundo manisfestaram ao Serviço de Comunicação Saharaui das Canárias (SCSC) os próprios activistas. 

Isto realizou-se na primeira hora da manhã do dia 25 apesar dos efectivos franceses que fazem parte da Missão terem tentado arrebatar aos encerrados na sede as suas bandeiras saharauis e as fotos dos presos políticos e desaparecidos que levavam consigo e tentaram também evitar o seu acesso às instalações, os quatro activistas conseguiram entrar na sede da MINURSO daquela cidade.
Uma mulher que também formava parte do grupo foi detida pelos efectivos policiais e ignora-se o seu paradeiro e situação. A meio da manhã  tropas marroquinas bloquearam todos os acessos ao edifício.

O grupo alega que esta acção se deve "à perseguição política e repressão por parte de Marrocos da população saharaui em geral e em particular dos activistas dos Direitos Humanos, sem postos de trabalhos, são alienados dos seus domicílios, sofrem perseguição na rua e vigilância permanente e pela campanha de detenção de jovens".

Mesmo nestas condições  este grupo entregou um memorando aos representantes das Nações Unidas em que exigem a retirada de Marrocos de todos os territórios ocupados do sahara e pedem ao Mundo para pressionar a França a colaborar  com o fim do extermínio do povo saharaui. Solicitam também que a missão da ONU amplie a sua acção para a defesa dos DIREITOS HUMANOS e que intervenha para os salvar e não para os entregar ao repressor. A MINURSO não se manifestou acerca dos acontecimentos. (fonte SCSC)

Jantar de Solidariedade com o Povo Saharaui