VI Festival Internacional de Cinema do Sahara

5 a 10 de Maio de 2009

Festival Internacional de Cinema do Sahara realizado nos acampamentos de refugiados de Tinduf, Argelia. Num cinema sem tecto são realizadas projecções ao ar livre em 35 mm para o povo saharaui.

Este festival nasce como um projecto para promover a educação, cultura e ocupação dos tempos livres do povo saharaui que vive à mais de 30 anos em acampamentos de refugiados em Tinduf, no sul da Argelia. Durante 5 dias os acampamentos de refugiados convertem-se num cenario de cinema com projecções, mesas redondas com profissionais de cinema, e actividades diversas como uma festa-concerto de encerramento. Um juri popular entrega um premio à melhor película, o vencedor recebe um camelo branco, símbolo de reconhecimento do povo saharaui.
Para além da componente cultural e de entertenimento, este projecto tem como objectivo aproximar a opinião pública internacional à situação em que vive o povo saharaui no exilio e à sua digna sobrevivência no deserto esperando a realização do referendo de autodeterminação.
Por estas razões, o Festival Internacional de Cinema do Sahara é um evento internacional que conta com a colaboração e participação de destacados profissionais do mundo do cinema como Pedro Almodovar, Rosa Mª Sardá, Verónica Forqué, Esther García, Benito Zambrano, Icíar Bollaín, Javier Bardem, Fernando León, Silvia Munt, Julio Medem, Jaime Chávarri, Emilio Martínez Lázaro, Alberto San Juan, Guillermo Toledo, Antón Reixa, Imanol Uribe, Chus Gutiérrez, Alberto Rodriguez, María Miró, Javier Fesser, María Esteve, Pedro Rosado, Paul Laverty, Achero Mañas, Pilar Bardem, Candela Peña, Elena Anaya, Maribel Verdú, Jorge Perugorría Emma Suárez, Carmelo Gómez, Juanjo Puigcorbé, Pedro Costa, Gerardo Herrero, María Barranco, Pablo Carbonell, José Coronado, entre muitos outros.

http://www.festivalsahara.com/

Represálias a mãe de jovem saharaui que recebeu O Prémio da Paz dos estudantes noruegueses

"Rabab Ameidan é uma universitária saharaui com 23 anos que recebeu no passado 28 de Fevereiro o Prémio da Paz dos estudantes noruegueses entregue pelas mãos de Betty Williams, irlandesa  galardoada com o prémio Nobel. Dedicou este prémio ao seu Povo. Converteu-se numa activista dos direitos do povo saharaui visto residir nos territórios ocupados pelo reino marroquino no Sahara Ocidental e ser "normal"  para ela viver num mundo onde reina a opressão. Apesar de existir um grande controlo marroquino da informação em escolas e meios de comunicação e não existir acesso a dados concretos sobre o que se passa no Sahara Ocidental Rabab sempre sentiu o desejo de elevar a sua voz a favor da Liberdade do povo Saharaui. Denuncia as parcas condições a que o povo saharaui é submetido . Devido às suas acções vários membros da sua família sofreram represálias directas, tendo já alguns sido presos ou alvo de tortura. A família foi vítima de represálias devido às recentes declarações e testemunhos em várias cidades da Suécia e a sua mãe foi ferida e agredida durante uma manifestação pacífica já após a entrega do prémio a sua filha. "

http://mujeresaharauis.blogspot.com/2009/05/brutal-represalia-contra-la-familia.html

SAHARA OCCIDENTAL -ONU

Texto da resolucão 1871 do Conselho de Segurança (ENCADRE)
New York, (Nations Unidas), 01/05/2009 (SPS)

"O Conselho de Segurança pede a Marrocos e à Frente Polisário para prosseguir as negociações de "boa fé e sem condições prévias, com o fim de alcançar uma solução política justa, duradoira e mutuamente aceitável que permita a autodeterminação do povo do Sahara Ocidental".

Pede aos Estados Membros que considerem a possibilidade de fazer contribuições voluntárias para financiar medidas de fomento da confiança que permitam mais contacto entre familiares separados, em especial visitas familiares, assim como outras medidas de fomento de confiança que as partes possam acordar;"

Decide prorrogar o mandato da MINURSO (Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental) até  30 de abril de 2010;

http://www.spsrasd.info/es/detail.php?id=5110

Muros - Eduardo Galeano